domingo, 12 de setembro de 2010


Um instrutor da humanidade disse, certa vez, que não era fácil concretizar o Plano Divino na Terra.

Segundo ele, apesar do grande trabalho das energias dos mundos superiores, que se valem de todas as oportunidades possíveis para irradiar fios de luz aos planos materiais em benefício de todos, os seres humanos acabam usando esses fios em “remendos caseiros”.
Na atual fase crítica da Terra, provas e sofrimentos pungentes são vividos por seus habitantes; mas muita luz lhes tem sido enviada para ajudá-los a entrar em um novo estado de consciência, que velozmente se instala. Assim, embora a inércia predomine em muitos e em todos os setores da vida externa haja grande desordem, acontece também um dinâmico despertar para a vida espiritual.

O contato da consciência humana com a luz cósmica sempre ocorreu, porém de modo velado para a maioria. Na atual etapa, maior número de pessoas pode atingir uma compreensão universal, encontrar essa luz dentro do próprio ser e passar a expressá-la.
No presente despertar da Terra, estamos sendo informados pela luz que nos chega à consciência acerca de civilizações suprafísicas existentes em outras dimensões.
Entre essas civilizações, uma das mais atuantes nos níveis sutis do planeta é a que se conhece com o nome de ERKS. Mencionada freqüentemente em obras de ciência espiritual, encontra-se em área suprafísica da região de Córdoba, na Argentina. Silenciosamente, desconhecida da maioria, há milhares de anos interage no plano das almas com a humanidade da superfície da Terra para ajudá-la na grande crise que atravessa agora. ERKS mostra-se à percepção interna instruindo, curando e canalizando as novas energias cósmicas que estão transformando o planeta.

A lei evolutiva superior trata do desenvolvimento espiritual, profundo, dos que se dispõem a transformações mais abrangentes. Mas para que essa lei atue, requer-se o cultivo do desapego, que não quer dizer desprezo nem indiferença. Como civilização espiritual, ERKS nos revela o exato equilíbrio para que o desapego não se torne desamor. Sede do conhecimento iniciático e do despertar da consciência divina, age também como uma das maiores bases de resgate dos habitantes da Terra em condições de ingressar numa vida interior sincronizada com ritmos cósmicos.

Diante de informações sobre a grande transformação pela qual a Terra já está passando e ainda passará, muitos ficam preocupados: Quando vão cumprir-se as profecias? Quanto tempo de vida ainda terei? Terei perdido oportunidades? Essas perguntas representam o mundo externo e suas inquietações por coisas passageiras. Mas o que importa para a evolução superior não é o tempo que corre, nem o tempo que falta ou o tempo que já passou; importa, isto sim, o desenvolvimento do Espírito.
A transição d
a Terra é fundamentalmente a passagem da lei do carma material para a lei evolutiva superior. Terremotos e outras manifestações físicas acontecem por acréscimo, mas têm importância secundária para os que se polarizam nos planos internos do ser.

A energia e a proteção para participarmos desse despertar vêm de ERKS, espargem-se por toda a atmosfera terrena e tocam cada ser na medida de sua abertura.

JOSÉ TRIGUEIRINHO NETTO, escritor e filósofo espiritualista - www.trigueirinho.org.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010




Rumo à harmonia, a via mais direta é a neutralidade
A sabedoria reveladora da lei de causa e efeito

A lei de causa e efeito, ou lei do carma, pode ser sintetizada na conhecida frase "O homem colhe o que semeia". Segundo essa lei, ações, sentimentos e pensamentos produzem efeitos que retornam a curto, médio ou longo prazo a quem os gerou. Assim, o que é vivido hoje determina o futuro.A lei do carma foi das primeiras apresentadas à humanidade. Podemos ver seus primeiros aspectos na Bíblia, quando Moisés afirma: "Olho por olho e dente por dente", e um dos mais avançados no clássico "Bhagavad-Gîta", epopeia escrita nos primórdios da Índia, cujo personagem, o príncipe Arjuna, descobre a liberdade que advém de agir sem apego aos frutos da ação.Quem busca o caminho espiritual se dispõe a manifestar o bem, a verdade e a beleza no próprio ser e no universo. Contudo, a mais elevada expressão da harmonia intrínseca à vida requer plena liberdade, a soltura de dos laços que ligam a consciência à matéria. Para isso, é necessário mais que boas ações equilibradoras de atos negativos: é preciso neutralidade ao agir.Caminha-se para a verdadeira libertação não só praticando o bem e assim semeando futuro promissor, pois isso produz laços positivos. A libertação vem do desapego por tudo o que se faz, sente ou pensa. Embora essa condição marque adiantada etapa evolutiva, há quem se esforce para alcançá-la, apesar de o mundo em geral instigar envolvimento emocional e mental com o que se passa dentro e fora das pessoas.Observa-se que a lei do carma visa ao contínuo progresso rumo à harmonia, sobretudo por meio do serviço ao bem universal, desinteressado de resultados. Para atingir tal meta, a via mais direta é a neutralidade.Quando a pessoa já não tem apego a nenhum ato, positivo ou negativo, pode transcender as ligações com os fatos e, portanto, com a lei do carma. A recomendação de "estar no mundo sem ser do mundo", feita por Jesus, sintetiza a almejada situação.A aranha cria seu universo sem se atar a ele, tece a teia sem nela se enredar. Mas o homem, ao construir sua vida sobre a Terra, comumente mistura-se nela, apega-se ao que faz e cria. É como se estivesse preso num aposento e uma pequenina vela fosse toda a luz de que dispusesse. Vê de modo difuso e faz muitas experiências em sua tão querida prisão. Tece sua teia com pensamentos, sonhos, desejos e objetivos pessoais. Assim constrói a própria vida, mesmo sem conseguir ver o verdadeiro desenho desde sempre planejado para ela. Fica emaranhado nos fios.Mas, em dado momento, o tecelão ouve dentro de si a ordem de destruir a amada teia. É quando começa a treinar o desapego, a desatar laços antigos e a evitar ligações supérfluas. Ingressa por fim no caminho de retorno aos mundos de onde partiu como pura consciência.A lei do carma toma quase sempre caráter negativo porque o ser humano, valendo-se do livre arbítrio, costuma fazer escolhas nas quais considera em especial as próprias necessidades e desejos individuais. Em raros casos tem em vista a necessidade geral ou algum aspecto do plano evolutivo. Devido a isso, cria mais débitos que créditos cármicos e pouco equilibra o estado de desarmonia, pois não é neutro a ponto de abandonar a formação de vínculos.Enquanto tenta às cegas construir sua existência terrena, a lei do carma o acompanha como mestre de infinita sabedoria; enquanto devasta áreas do planeta em proveito próprio e inconscientemente se lança ao prazer e ao deleite, a dor e o sofrimento - agentes da lei do carma - são os meios mais adequados para seu ensinamento.
TRIGUEIRINHO